Oi Oi Lunatic's! Tudo bem por aqui? Hoje estamos trazendo a primeira postagem do mês de agosto, confesso que não tinha programado essa postagem, porém senti necessidade de fazê-la. Quem me acompanha aqui no blog, no canal e principalmente no instagram sabe que muita coisa mudou na minha vida e isso reflete diretamente no meu blog e canal. Desde o nascimento da minha filha Ma Vie, muito do meu mundo passou a focar no mundo da maternidade e isso refletiu em todas as minhas redes sociais, e não me arrependo disso. O blog/canal sempre foi uma extensão de mim, do que eu sou e do que eu gosto de fazer, então não é surpresa que a maternidade acabe invadindo esses espaços, e é por essa razão que resolvi fazer essa postagem sobre amamentação.
Acredito que muitos não sabem que durante o mês de agosto acontecesse a campanha Agosto Dourado que incentiva a amamentação, eu mesma não sabia da existência dessa campanha até me tornar mãe. A campanha Agosto Dourado iniciou-se no ano de 2017 durante a 25° semana mundial da amamentação onde o congresso brasileiro instituiu uma lei (a lei numero 13.435) que tornou agosto como o mês do aleitamento materno. A cor dourado traz uma referência à definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o leite materno como alimento ouro para a saúde dos bebês. A lei que eu citei ali em cima sugere que os prédios públicos sejam iluminados com a cor dourada em homenagem a amamentação, assim como acontece durante os meses outubro rosa e novembro azul; porém devo dizer que aqui na minha cidade até a data desta postagem não vi a cor dourada em nenhum dos pontos que geralmente ficam iluminados.
Todos nós sabemos que o Leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê até os seis meses e complementado com outros alimentos até os dois anos, também somos informados que a amamentação é fundamental para estreitar os laços entre mãe e filho, entre tantas outras coisas que ouvimos sobre amamentar quando o bebê ainda está na nossa barriga. Eis que surge a pergunta amamentar é assim tão fácil Luna?
Não, amamentar não é uma tarefa fácil (apesar de parecer); não é simplesmente colocar o peito para fora como algumas pessoas falam por aÃ; não se aprende a amamentar no momento em que se descobre que tem o bebê sendo formado dentro de você e muito menos quando o bebê nasce. A minha experiência como amamentação posso até considerar positiva (considerando tantos relatos que li e ouvi). Não tive problemas com o seio, o bico desde a gravidez já era bem desenvolvido, não tive mastite ou ferimentos no seio, senti pouca dor; mas o Ãnicio, esse sim foi desesperador. Depois de 36 horas em trabalho de parto, logo que Ma Vie nasceu ela veio pro meu colo e amamentei, nesse primeiro momento não teve problemas algum e me senti plena. E me peguei relembrando todas as fotos de parto que havia visto durante toda a gravidez e o sorriso gigante no rosto de tanta mulheres por aà e pensando "Então é essa a sensação, é isso que se sente quando amamenta o bebê, plenitude". E estava tudo as mil maravilhas, até irmos pro quarto.
Ma Vie nasceu no Ãnicio da noite, e o resto dela foi um sufoco. Não pregamos o olho, Ma Vie chorava desconsoladamente, colocava no peito, ela sugava, mamava, mas não parecia suficiente, meu leite não era suficiente, não a saceava, chamavamos a enfermeira e tudo que ela dizia com a maior ignorancia do mundo era "Esse choro é fome, coloca no peito" e mais nada, não houve uma orientação, muito menos um apoio, só respostas grosseiras e desrespeitosas; na troca de enfermeiras uma delas teve um pouco de senso, e trouxe ml de leite do banco da maternidade para que eu pudesse da para a minha filha, só então ela acalmou e dormiu. Esse foi o meu primeiro contato com a amamentação. Como eu me sentia? Incapaz, chorei algumas vezes com medo de não ter leite para poder amamentar a minha filha, mas o leite veio, três dias depois ele apareceu, jorrava como uma fonte inesgotável, e junto com ele veio a minha felicidade.
Hoje com quatro meses, Ma Vie permanece no leite materno e faz complementação com leite artificial, pois retornei ao trabalho e a minha produção caiu consideravelmente. E afirmo que dá a mamadeira é tão pleno e maravilhoso quanto oferecer o peito, as sensações são as mesmas, os olhos do bebê vão te olhar e vai ter sorriso das duas formas, vai ter amor das duas formas. Não é só amamentar no peito que é um ato de amor, alimentar seu filho seja como for é um ato de amor.
Se você é uma das mães que não pode amamentar seu filho, não se sinta menor do que outras e nem deixe a sociedade diminui-la, você é mãe e guerreira, pois admitir que não consegue e se permitir tentar outras opções é preciso força de vontade. Se você optou por não amamentar, tá tudo bem também, o corpo é seu e hoje existem fórmulas artificiais quase tão boas quanto o leite materno.
Com esse textão eu só queria dizer que amamentar nem sempre é fácil, nos primeiros momentos não é lindo como algumas pessoas dizem que é ou demonstram que é, mas é sim um momento único e incrivel e que tem muitos beneficios. Se você deseja mais informações sobre esse assunto deixo aqui o site da Sociedade Brasileira de Pediatria onde vocês podem encontrar essas e muitas outras coisas sobre o mundo infantil. E claro não podia deixar de postar uma foto do nosso momento juntas!!
Ma Vie nasceu no Ãnicio da noite, e o resto dela foi um sufoco. Não pregamos o olho, Ma Vie chorava desconsoladamente, colocava no peito, ela sugava, mamava, mas não parecia suficiente, meu leite não era suficiente, não a saceava, chamavamos a enfermeira e tudo que ela dizia com a maior ignorancia do mundo era "Esse choro é fome, coloca no peito" e mais nada, não houve uma orientação, muito menos um apoio, só respostas grosseiras e desrespeitosas; na troca de enfermeiras uma delas teve um pouco de senso, e trouxe ml de leite do banco da maternidade para que eu pudesse da para a minha filha, só então ela acalmou e dormiu. Esse foi o meu primeiro contato com a amamentação. Como eu me sentia? Incapaz, chorei algumas vezes com medo de não ter leite para poder amamentar a minha filha, mas o leite veio, três dias depois ele apareceu, jorrava como uma fonte inesgotável, e junto com ele veio a minha felicidade.
Hoje com quatro meses, Ma Vie permanece no leite materno e faz complementação com leite artificial, pois retornei ao trabalho e a minha produção caiu consideravelmente. E afirmo que dá a mamadeira é tão pleno e maravilhoso quanto oferecer o peito, as sensações são as mesmas, os olhos do bebê vão te olhar e vai ter sorriso das duas formas, vai ter amor das duas formas. Não é só amamentar no peito que é um ato de amor, alimentar seu filho seja como for é um ato de amor.
Se você é uma das mães que não pode amamentar seu filho, não se sinta menor do que outras e nem deixe a sociedade diminui-la, você é mãe e guerreira, pois admitir que não consegue e se permitir tentar outras opções é preciso força de vontade. Se você optou por não amamentar, tá tudo bem também, o corpo é seu e hoje existem fórmulas artificiais quase tão boas quanto o leite materno.
Com esse textão eu só queria dizer que amamentar nem sempre é fácil, nos primeiros momentos não é lindo como algumas pessoas dizem que é ou demonstram que é, mas é sim um momento único e incrivel e que tem muitos beneficios. Se você deseja mais informações sobre esse assunto deixo aqui o site da Sociedade Brasileira de Pediatria onde vocês podem encontrar essas e muitas outras coisas sobre o mundo infantil. E claro não podia deixar de postar uma foto do nosso momento juntas!!
